sexta-feira, 22 de agosto de 2025

A Nova Ragnarok

 A Nova Ragnarok: Mestre dos Magos e Ianejar versus Son Goku


O Despertar dos poderes:


CAP.1: Enguia 

Noite chuvosa, Lá fora começa a relampejar, um dos raios transforma Augusto, filho de Indra e Bronte, liberta seus poderes elétricos e passa a se chamar Enguia.


Um garoto escondido permanece na escola esperando a madrugada, ansioso por uma chance de ficar no laboratório de ciências isolado das críticas e cortejado pela liberdade de criação, contudo, acaba trancafiado no armário azul da sala, proibida para os que ignoram os efeitos bioquímicos.

Lucas, filho de Ísis e Cratos, o guri preso no armário, era bastante esperto, planejara cada passo, alguns colegas arranjaram-lhe muitos produtos químicos, criam cegamente em sua capacidade de criação, suas fórmulas e explicações de novas teorias pareciam tão perfeitas quanto complexas e exóticas. Tudo de que precisaria era de um laboratório, a oportunidade de provar a autenticidade das formulações que inventara.

Primeiramente saia-se da clausura com auxílio de uma substância ácida espalhada sob forma de um quadrângulo e um chute; estava fabricada a semi-porta. A roupa do menino maroto continha inúmeros bolsos internos tanto na blusa como na calça, em cada deles amontoava vidrinhos repletos de substâncias não permitidas, na mochila outro tanto.

Bloco e caneta a mão, iniciada a operação, os acréscimos de informações eram cautelosos, precisão é a alma das grandes descobertas científicas. Lucas fez um cálculo errôneo e de repente uma fumaça colorida toma conta do lugar. A porta é arrombada sem muito barulho, a fumaça some.

_Mãos ao alto! _Fala o estranho.

_Seu polic...(não é policial, cadê a farda?) _O garoto se da conta de que está defronte com um ladrão.

_Não atire! _Implora._ O bandido abre a jaqueta, como para guardar a arma, no entanto, pega o silenciador, encaixa no calibre e atira.

CAP.2: Dínamo

Incêndio no colégio onde o guri estuda, os bombeiros, atônitos, chamam ambulâncias. Bandidos em chamas eram jogados para fora da escola com uma incrível força.

_O que uma criança faria no meio de tamanha incandescência? 

Nesse momento surge o moleque jogando três delinquentes pelos ares, brada forte: _Apaguem esse fogo! Um desses idiotas atirou em mim, entretanto, meu campo-de-força protegeu-me, e além, com a explosão, ganhei a força de um tubarão-baleia. Esse é o resultado de minhas experiências submetidas ao calibre de um imbecil com seus revólver e silenciador. Veja como silêncio não cabe à ciência. Agora o Dínamo nasceu.

CAP.3: Teleus

No caminho de volta para casa Alencar, filho da deusa Lilith e de Moros ou Destino, presencia um crime.

_Matem-no! _Diz o chefe do bando.

A testemunha ocular põe-se a correr, mas é pega e morta com um tiro na cabeça, em seguida é posta no porta-malas de um veículo e, à noite, é enterrada, juntamente com os corpos das vítimas anteriores.

Na noite seguinte os bandidos chegam ao cemitério para enterrar outro corpo, porém, avistam um guri emergindo da cova, reconhecem-no. Saem de seus carros, sacam as armas e atiram.

O guri voava e as balas ficavam-lhe em órbita antes de atingirem os marginais. Feridos, os criminosos o interrogavam: _Como fez isso?

_Você não morreu?
_Você é um zumbi, fantasma ou E.T.?

Alencar resolvera contar: _Não morri, nem sou alienígena, espírito ou zumbi, isso não existe. O tiro ativou todas as partes do meu cérebro, tornei-me telecinético.

Sem mais explicações os mal-feitores foram suspensos e levados à delegacia mais próxima, lá o guri relatou o ocorrido, no entanto, os policiais atiravam no guri, que, irritado, explodiu as armas de fogo, amputando uma das mãos em todos esses. Por fim, polícia e bandidos foram presos na mesma cela.

Alencar doravante passa a senha chamar Teleus, o melhor nome para um telecinéticos divino, mesmo sem saber que é um deus.

CAP.4: Dínamo versus Teleus

De repente o Céu estremece num estrondo, relâmpagos ofuscam todos os olhos enquanto o Sol se esconde atrás da tempestade. O chão é ferido, formando imensas crateras, pelos milhares de corpos decadentes das nuvens, parecem cavaleiros medievais, contudo, são apenas robôs controlados por satélite, invenção de Dínamo, com o intuito de cumprir a missão de prender o mais novo temor militar, Teleus, para-normal.

Os androides levantam-se como se nada ocorresse, Teleus causa a explosão desses com um mero fechar de olhos, não que o poderoso homem seja ruim, uma vez que bastou descobrirem sua capacidade evolucional para o início da caça.

Visto como um possível sanguinário, o para-normal teve sua moradia incendiada e ainda guri fora aprisionado, amarrado com fios de adamantium, isso não o segurou por muito tempo.

No início, o telecinético desesperou-se, o que de nada adianta a quem está preso da cabeça aos pés, por fim, concentrou-se e derreteu o metal por inteiro, em seguida, fabrica um campo-de-força em volta de si mesmo e saiu em fuga estraçalhando paredes.

Lança-chamas foram usados pelos guardas, o poder do garoto estava fraco. Desde então Teleus teve duas certezas, a primeira, ele não era invencível; a segunda, em função da primeira, seria um eterno fugitivo. 

CAP. 5: Safira

Batem à porta do laboratório.

_Quem é?
_Sua nova ajudante.
_Quando a chamaram?
_Hoje mesmo, para auxilia-lo na captura de Teleus.

Dínamo a deixa entrar enfim.

_Como se chama mesmo?
_Paula, mas pode me chamar de Safira ( filha de Nêmesis e Thor)
_Por causa dos belos olhos que ostentas?
_Negativo.
_Pois então...

_Estou trabalhando numa armadura, que é especialmente dessa pedra.
_Posso vê-la?
_Pois não. _Paula tira da mochila, que levara consigo _O que achou?

_Precisa de lançadores de raios, balas ou qualquer substância anti-campo-de-força.
_Não se preocupe, amanhã estará pronta.
_Também trabalho em uma roupa, quer avista-la?
_Absoluto.
_Está finalizada na verdade _andou rumo a uma passagem secreta de onde alguns minutos após saiu.
_Magnífica! Qual matéria usou?
_Tudo de melhor que a tecnologia pode dar, a maioria eu mesmo inventei.

Nesse instante uma das paredes do laboratório é destruída.

_Rápido, _Brada Lucas para Paula _para a entrada secreta!

Um homem acorrentado é jogado sobre Safira antes que ela ponha a armadura azul, consegue liberar-se e voa em fuga. O bando que o capturara não voa, entretanto mas é muito veloz. 

Uma parte segue o fugitivo, outra amarra os dois cientistas agentes do governo, ambos são levados como reféns, o laboratório é saqueado e destruído em seguida.

CAP. 6: Inimigos ou amigos?

_Teleus, é você mesmo? Talvez não me conheça...

Depois de algumas horas tudo fora explicado, que ele estivera trabalhando no governo, o laboratório destruído, a infância sonhando em ser cientista. Teleus fora convencido de que se salvasse o país passaria de procurado para agente federal, contudo, deveriam agir logo.

_Está bem, colaboro. Sou muito poderoso na realidade, portanto, sua ajuda é dispensável, todavia, não moverei uma palha em reparação do País, a reconstrução é por conta de vocês.

_Feito. Quando conseguir, seremos parceiros de trabalho.

A tempestade finda-se, Teleus fecha os olhos, concentra-se, localiza cada integrante da gangue e congela um a um, ao término, balbucia, exausto: _Congelei todos. Agora os procurem e os prendam.

Mal terminara a frase, caiu impassível, desmaiou por esgotamento físico. Dínamo achou melhor não removê-lo, Safira quis ficar.

_Permanecerei aqui de guarda.

_Está bem, de toda forma, minha armadura é veloz, não demorarei muito.

CAP. 7: Teleus, herói nacional 

A quadrilha só descongelou após duas semanas de prisão. Pessoas em todo o país odiavam e louvavam Teleus, tanto pela nevasca quanto por prender bandidos dos mais perigosos do país.

_Teleus!

Ao ouvir a pronúncia do seu nome Teleus acorda, ao avistar Paula pensa ter morrido e que se tratava de um Querubim.

_Um Serafim abre os portões do Firmamento para que eu permei do Paraíso Eterno, E São Pedro perdera o emprego para ti? Querubim, tens nome?

_Paula, mas pode chamar-me Safira. Quem sabe você receba alta amanhã mesmo.

_Lucas chega para visitar, adentra o quarto deparando-se com Safira nos braços do outro, entre beijos, prefere retirar-se, no entanto, quando dá meia-volta, é invocado.

_Ei, venha cá!

_Que quer, Teleus

_E o emprego? Não pense que esqueci.

_Desculpe a promessa quebrada, mas metade da população na pátria o odeia.

_Melhor que cem por cento. Quem sabe se não me candidato a presidente, então poderei demiti-lo.

Eles riem e marcam um combate de Teleus versus Dínamo para dali a uma semana.

_Mas, depende de Safira.

_Que tenho eu a ver com isso?

_Ora, preciso de muitos beijos seus para recuperar minhas forças.
                                                    

Cap.8: O sonho do Mago Diáfano

Mago Diáfano, fusão dos deuses Dagda, o Mestre dos Magos e Ianejar, deus trovão e criador do povo Waiãpi. Sírio faz o sonho a seguir ser recorrente após a própria fusão gerar tanto poder que enlouqueceu o novo ser que passou a se denominar Diáfano, mas acha que este é um nome substituto para um humano desmemoriado, o que não é o caso:

Um cubo incolor se forma a meu redor, modela-se a meu corpo, como se fosse roupa, surgiu por unidade um exército de vidro. Quando ocorreu isso eu estava dormindo e flutuava na imensidão do nada, olhando todos os ângulos, vendo apenas a clara, porém, não reluzente incoloridade.

Ao acordar olhei-me no espelho vendo-o refletido em mim. Meus rosto, pés e mãos pareciam acrílico, por esse motivo denominei-me Diáfano e como tal em relação à sociedade deveria andar com sapatos, luvas, máscara, próteses, lentes, peruca e orelhas postiças, aquilo que me escondesse a identidade.

Quando saio, a rua está cheia de gente com chapéu, capuz ou guarda-chuva, e não chovia, pelo contrário, Sol escaldante nos tostava. Todos sentimo-nos escravos do temor à rejeição, ninguém é inabalável à solidão que nos arde.

No caminho do trabalho um malabarista com cubos espelhados chama a atenção de um público extenso, inclusive a mim. Os dados, que são jogados sobre nós, nos aprisionam em seu interior.

Um esquadrão de vidro aparece carregando-nos até um castelo distante. Os dados moldam-se a nossos corpos. Somos largados ao solo recebendo a ordem não seguida: _ Curvem-se ao seu soberano! 

_ Zangado, o malabarista hipnotiza-nos.

Resisto, dou uma voadora no líder quebrando-lhe ao meio, os outros seguem-me o exemplo, eliminam os comandados. Uma hoste acrílica, embora ilusionista, não pode dar a si mesmo o aparato da soberania; a beleza é do cristal, porém, a força do metal não nasce de um dia.

Após a vitória percebemo-nos numa biblioteca, escolho dois livros negros no cume da estante, uma mulher segue-me, no topo, entrego-lhe um dos minúsculos dos quais disse, eram fabricados de materiais variados como, pérolas, ouros, âmbar, os negros de diamante negro, ao explodirem veste-nos da matéria-prima de cujo era fabricado.

Todos os demais também foram vestidos pelos livros, quando adentra a sala outro esquadrão, surpresa dupla, não eram de vidro seus sentinelas, contudo, de diamante. E a cena se repete: _Curvai-vos diante de vosso mestre. _Fingimos rendição até estarmos vestidos com diamante. Em seguida ataco.

_Rendamos o chefão! _Brado como se fosse o derradeiro e único grito de toda a minha vida. Aplico uma rasteira veloz no líder, voo sobre ele, sufoco-o com ambas as mãos, proponho um duelo. _Se eu perco, eu e meus companheiros leitores seremos seus servos, do contrário, tornar-me-ei o líder do seu grupo, ocupando cargo acima do seu próprio.

_Feito! _Concordou roucamente._ Um terceiro exército invade a sala, desfaz o duelo, transforma a mim e a meu povo em assistente de palco, somos encubados pela quarta vez, eu pela quinta, lembrando do sonho é claro, trata-se de um grupo de mágicos.

_Essa roupa de mágico fica muito elegante em vocês! _Debocha o líder da magia, após ter-nos hipnotizados, terceira vez por sinal.

Mas, pensando bem, quem sabe o deboche fosse um elogio sincero, uma vez que o a beleza está sujeita ao estereótipo de quem acha algo belo, pois na verdade ela é uma ilusão, mais propriamente uma fórmula da perfeição, logo, parece-nos bem o que imaginamos ser perfeito, e como perfeição é ilusão de ótica, então, belo é aquilo que se encaixa em ou se adéqua a moldes pré-estabelecidos e, na falta desses, tendemos a estranhar as coisas, como uma espécie de crise em que não sabemos definir o novo como agradável ou reprovável. 

Beleza é justamente essa sensação de agradabilidade, daí podemos definir a morte como horrível, já que nos separa da sensação de paz, e a vida como bela, quando oferece alegria.

Tendemos a crer que nossos modos é que são os corretos perante os outros, logo, a semelhança a esses, para nós, é o que mais se aproxima da beleza, uma vez que nos lembra no inconsciente um espelho, somos todos narcisistas por natureza, mesmo que esse seja um deus de outra religião.

Sem reação, chorei, desesperadamente. E como as roupas que me cobriam eram espécies de armaduras, coladas ao corpo, esticam-se ao entupirem-se lacrimosamente. Afogava-me quando resolvi engolir o choro, o que me causou um agigantamento corpóreo.

Já proporcional ao tamanho em que estava metido, segurei as duas coligações antagonistas com uma das mãos e lancei-as no espaço-sideral, rumo a Cosmos bem longe do meu.

Os leitores subiram em minha mão, conduzi-os de volta a Asabarcelri, minha cidade natal de onde nunca deveria ter saído. 

Cap9.: Augusto em dose dupla


Augusto, tenta arrombar a socos e pontapés a única passagem do recinto, esqueceram de pôr janelas, suas mãos sedentas ao entrarem em contato com a semente possibilitam o desenvolvimento desta.

_Falcão, é assim que me chamo. _Falou consigo mesmo após quebrar a cama e fazer uma armadura com peças da porta de metal que acabaram de destruir com uma força que não sabia de onde tirava.

Falcão voava sem rumo, lembrando de Asabarcelri, será mesmo que imaginara todas aquelas personagens? Longe dali existia outro com seu mesmo nome, Augusto, o Enguia.

Falcão esbarra em Enguia, o outro Augusto que lhe é igual do qual guarda adra memórias sem saber como.

Acontece que Falcão é um clone de Enguia criado por Sírio, mas em pouco tempo Falcão é morto com um soco que lhe atravessa com armadura e tudo com o punho de Enguia eletrificado ao  máximo.

_Não há lugar aqui para clones! Não me importa quem ou o que criou você!_Diz o Augusto verdadeiro e mal fecha a boca sorte Sírio abrindo diversos postais por onde surgem centenas de outros falcões, mas Augusto fica mais forte a cada um que derrota, os poderes dos derrotas são automaticamente absorvidos por Enguia.

_A diversão está apenas começando._Fala Sírio enquanto se teleporta dali para outros lugar.


Cap.10: Amadeu, Isadora e Heitor 


Amadeu , filho de Tupã e Athenais, é retirado do hospital onde estava em coma por Sírio e arremessado para dentro de uma cúmulo Nimbus onde leva um terrível choque, liberando seus poderes divinos.

O BOÊMIO

Quando eu era menino
Só amava a vida
E esta me sorria
Hoje sofro no esquecer duma guria

Quis esquecê-la
Mas meu coração, maldito
Fez um trato com o Satã
Atirou-me num conflito

Não morri nem sei por quê
Contudo, ainda tenho a fantasia
Pois não tê-la é um tormento
Moro nesta primazia

Caí na rasteira do descontentamento
Meu âmago atingira a mim mesmo
Quando detectou tão perfeita obra
O que sobra é a dobra de um sonho a esmo

Minha musa inspiradora
Bela enfermeira Isadora
Anjo lindo, me despreza
Sou eu quem mais a adora

Amadeu Nuvem

Isadora, filha de Freyae Esculápio, lê o escrito por sobre o ombro do cantor que estremeceu ao vê-la.

_Não o desprezo, poeta, entretanto, sou casada. Minha casa está adornada para o aconchego de meu bem, você sabe tão bem que não desejo seu mal. 

_Realmente, eu sou um louco por estimar o inalcançável. O álcool não me consola nem a viola me implora notas de composição. Só a poesia me compreende, vou mudar de profissão. Sou um poeta bêbado sobre a emoção, embriagado de bem-querer.  

_Já lhe disse que sou casada, além do mais pretendo ser sempre leal. Não se engrace comigo ou se dará mal._ O boêmio espera a enfermeira virar-se de costas para agarra-la por trás e dá-lhe um beijo de supetão.

_Solte-a, se quiser viver!_Diz alguém para o espadachim, que a larga e se vira para dar de cara com Heitor, filho de Baklimet e Hércules, empunhando uma escopeta. O capoeirista dá uma rasteira no judoca, desembainha sua bengala-espada, encostando-a em seu pescoço.

_Não desta vez. Agora você morre seu..._A bela dos olhos castanhos acerta o boêmio com uma cadeira do bar onde estavam. 

Os homens lutam dentro do estabelecimento. Nesse entretempo, o balconista se apossa da arma de fogo dando um tiro no chão.

_Sentem-se, ou atiro em vocês!


Alguns instantes mais tarde a polícia chega, mas Amadeu e Heitor portavam espécies de submetralhadoras escondidas na manga. Um atira contra o balconista, o outro contra a viatura. 

O judoca recupera sua espingarda e foge, o violeiro pega a espada dourada caída e continua o tiroteio contra o reforço policial que chega em seguida.

Um androide idêntico ao atirador de classe alta adentra o bar através de um túnel no interior do mesmo, por onde o artista foge sem ser notado. O ciborgue é preso no lugar do capoeirista.

espadachim invade a casa de Isadora, trocando tiros com seu marido para sequestrá-la. A conduz para um iate gigantesco, todo branco e tremendamente luxuoso; com piscinas de hidromassagem, salas de leitura, videogames ultramodernos, computadores com tela de plasma, quadras as mais diversas para a prática de esporte, etc.

Cap.11: A FÚRIA DE POSSEIDÔN

Sísifo, Tântalo, Atlas, Prometeu e Ajax são salvos pelos espíritos que abrem a rocha e os levam ao submundo. Lá chegando, são recebidos por Hades, que ao vê-los naquele estado ordena que Thanátos os mate.

Thanátos taca a foice em Sísifo, porém este rebate a lâmina com a mão direita e dando uma rasteira no deus da morte lhe toma a foice e lhe corta a cabeça. Por trás dele, Arqueronte faz menção de atacá-lo, quando Tântalo se ergue lhe dando um chute e logo sendo segurado por Hades. Arqueronte corre para cortar Tântalo quando Atlas lhe rouba o objeto duma vez e Prometeu derruba Hades de um soco.

Ajax empurra Arqueronte que perde o equilíbrio e antes que caia tem sua cabeça a rolar pela artimanha de Atlas que aproveita bem a oportunidade. Hades se enfurece numa explosão abafada pelas almas. Estas prendem as mãos e pés do deus quando Cérbero avança.

Neste momento, um pé gigantesco esmaga o cão de 3 cabeças. Uma mão igualmente grande e também vinda de cima segura Hades. Um tridente igualmente descomunal é cravado no solo. O teto do submundo é aberto.

_Posseidôn?_Exclama Hades. Sua última palavra antes do senhor dos mares explodir seu crânio com as próprias mãos.

_Agora vocês não escapam, seus vermes!_Ameaça o deus dando um soco para baixo. O ataque é contido pelo escudo empunhado por uma das almas.

_Como pode conter essa força tremenda?_Indaga Tântalo ao fantasma.

_Este é o escudo de Atenas, o mesmo que ela tinha dado a Perseu quando ele derrotou a Medusa para salvar Andrômeda. Eu o encontrei e o trago para ti, assim como o ordenado pelo meu mestre.

_Espíritos, enterrem Posseidôn assim, como Hermes fez a Tântalo!_Ordena Sísifo.

Os espíritos cumprem de imediato. Tântalo, nesta altura, luta para não morrer esmagado pela mão direita do titã.

cap12: O MERGULHO

Prometeu, agora incrivelmente forte, arranca a cabeça de Posseidôn. Ao abrir a mão do senhor dos mares, encontra Tântalo muito ferido com o escudo em mãos.

_Que faremos agora, Sísifo?
_Vamos até a Lagoa Estígia. Um mergulho nela e poderemos com qualquer deus.
Seguem os 5 para a tal lagoa. Lá chegando, Hermes os saúdam: _Caros amigos, acho que vocês planejam algo extremamente maléfico, estou certo?

Surgem os deuses: Ares, Eros e Eféstos. Prometeu, que trazia Tântalo na mão, solta o amigo quase morto dentro da lagoa. Os deuses do Olimpo tentam impedir, mas são contidos pelos espíritos. Logo, Sísifo, Atlas e Ajax mergulharam na Estígia e Prometeu os segue.

Ao emergirem, são mais invulneráveis que Aquiles, pois não deixam pontos fracos. Ajax recebe dos espíritos a armadura que o seu xará, o filho de Telamôn, disputara com Odisseu e perdera a vida. A armadura era de Aquiles e vinha com lança, espada e escudo.

Prometeu tinha já a sua força natural de titã, juntamente com a de Hades e de Posseidôn que agora lhe surgiram por os ter matado; está mais forte agora que Zeus.

Sísifo e Atlas, que já eram superpoderosos e ganharam o poder de morte de Thanátos e Arqueronte, consecutivamente, encontram-se juntos com o poder de Prometeu, com o primeiro ainda um pouco mais forte.

Ajax e Tântalo têm ambos a força de um deus comum.

CAP13: O MASSACRE

Sísifo, Atlas e Prometeu lutam com os 4 deuses, permitem que Tântalo mate Hermes e Eros e que Ajax mate Ares e Eféstos, pois desse modo, ambos ficariam quase tão fortes quanto Prometeu.

Sísifo, agora, libera os titãs presos por Zeus.

_ Olimpo é nosso!_Gritam todos os furiosos.

Nas portas do Olimpo, o primeiro que é morto é Dioniso, deus do vinho, que é feito em 14 pedaços pelos titãs. Atenas foge com a cabeça do irmão junto aos seios.

Hércules derrota todos os titãs, mas não consegue salvar seu pai das mãos de Tântalo, que o mata com seus próprios raios mandados de volta. Ajax mata Atena em fuga. A cabeça de Dioniso rola para longe.

O último ser mitológico da Grécia que resiste é Apolo. Este concentra todo o seu poder e descarrega sobre Sísifo, que não morre por estar tremendamente fortalecido, mas é jogado no espaço.

Ajax se encarrega de eliminar o deus sol. Depois da matança, os 4 saem à procura de seres sobrenaturais fora da Grécia e eliminam todos que passam à sua frente. Todos os outros deuses já estavam em guerra, eles simplesmente acabaram o trabalho, só que os vencedores também foram eliminados.

cap14: AMORTE DE CAOS

Na Grécia antiga, algo inusitado acontece. Dioniso cria um corpo a partir da cabeça. Ele agora se denomina Zagreus. Zagreus mergulha na Lagoa Estígia, um banho demorado, toda a água migra para dentro de seus corpo e se transforma em poder.

Enquanto isso, Tântalo via nos jornais almas atacarem Asabarcelri e avisa a Prometeu que já tinha conhecido Sírio e acordado destruir Asabarcelri quando a encontrasse. Ajax e Atlas voam em direção ao espaço para a confirmação do fato.

O gigante Zagreus voa espaço a dentro esbarrando em Sísifo e nos outros deuses que se encontram em batalha naquele momento. Ao notar que não poderia identificar ninguém ali, voa em direção ao criador, Caos, que produzia deuses sem parar.

Caos é muito maior que Zagreus e o esmaga nas mãos. De repente, suas mãos explodem e surge uma luz vermelha que começa minúscula e cresce até seu tamanho. Era Zagreus renascido pela quarta vez. O novo ser em chamas denomina-se Anaquarrá.

Anaquarrá bota fogo em Caos e a Noite, querendo proteger seu amado, cria mazelas, deuses e titãs, que morrem ao contato com o inimigo que a elimina com um simples toque.

cap15: O COMBATE ESPACIAL

O Udjat, ou olho de Hórus, no olho esquerdo do Cristo Redentor é encontrado por Tântalo, Ajax, Sísifo e Atlas.

Já no espaço, Ajax segura a perna direita do inimigo, Sísifo a esquerda, Atlas prende o braço direito, Tântalo o esquerdo e Prometeu a cabeça,  se fundem num homem só, e se nominam Supersírios que se transforma numa fusão com as mazelas, titãs e deuses criados por Caos em Supercaos.

Anaquarrá se multiplica, envolvendo os 2 inimigos de todos os ângulos possíveis e começa a esmurrar e dá pesadas na velocidade da luz. Algumas das multiplicações são destruídas, todavia, muitas surgem em seguida. Apesar disso, a dupla não cansa. Em vez de recuarem, os dois começam a atacar também na velocidade da luz.

cap16: A AVE DE FOGO

Os espíritos prendem todas as cópias de Anaquarrá, que volta a ser um só. Enquanto isso, Caos e Supercaos se fundem, virando Ultracaos.

Anaquarrá estava a se libertar dos espíritos, transformado numa ave de rapina chamejante.

No Egito antigo, um faraó chamado Amenófis IV (Amonep IV, Akhenaton ou Iknaton), que reina na 19a. dinastia _de 1375 a 1358 a.C._recria o monoteísmo, pois havia antes um deus falcão que unificara o Egito na Dinastia Zero, culto ao deus-sol que se chama Amon-Rá (Aton ou Krepi). Cria, também, um amuleto sagrado, capaz de dar imortalidade a quem o possua, segundo a lenda. É o presente para sua mulher, Nefertári. Esse amuleto torna-se, na mitologia egípcia, representante do olho de Hórus; o deus-sol, filho de Osíris e Ísis, respectivamente, o julgador dos mortos e a deusa mais poderosa.

Eis que, após a invasão napoleônica, em 1798 antiquários e viajantes fizeram um arrastão de antiguidades; estas foram paras em diversos museus da Europa, que financiou todo o roubo. Dentre os antiquários, têm destaque o italiano Giovani Baptista Belzoni e o clã dos abd el-Rassoul. O Museus Nacional do Rio de Janeiro também abriga, hoje, artefatos egípcios.

Em 1126 a.C. O túmulo do rei Sobekemsaf é saqueado pelo carpinteiro Seteknakht e seu comparsa Amonpanefer, que é preso pelo prefeito da cidade dos vivos em Tebas, Paser. Foram roubadas pedras preciosas, uma máscara de ouro e uma coisa que ele chamava Tjati (Udjat).

Inspirado no olho de Hórus é feito o símbolo do olho que tudo vê, simbolizando Apolo, o deus-sol da Grécia, que tinha o poder de prever o futuro no Oráculo de Delfos (na cidade de mesmo nome, também chamada de Delos), no sopé do monte Parnaso, nas encostas da Fócida, a 9,5 metros de distância do Corinto e a 700 metros sobre o nível do mar.

No Brasil, em 1926 aconteceram alguns fatos importantes para a nossa história, como: a prisão mais uma vez do ladrão italiano, preso na França e deportado para São Paulo; iniciam-se as obras do Cristo Redentor, na cidade do Rio de Janeiro, a 709 metro acima do nível do mar, com 30 metros e mais 8 do pedestal; acontece a Coluna Prestes, da qual é expulso o mais tarde braço-direito de Vargas, Filinto Strubing Müller.


O ladrão era Meneghetti, o deportado pela França; lá, ele roubara o artefato milenar de um museu. Já no Brasil, o oficial Filinto Müller se apodera da relíquia histórica e a perde. Eis que o Udjat vai parar junto às pedras que foram usadas nas obras do Cristo Redentor, e pára justamente no olho esquerdo do monumento, pelo lado interno.

CAP.17: SÍSIFO

Sísifo é o rei de Corinto condenado a rolar uma pedra montanha a cima por toda a eternidade. Fato que se deu quando Zeus sequestra Egina, a filha do deus rio Asopo, sendo reconhecido por Sísifo (mesmo sob a forma de águia) que o denuncia em troca de uma fonte d'água para a sua cidade.

Enfurecido, o deus do trovão manda Thanátos para matá-lo. Entretanto, o delator dá um jeito de prender o deus da morte. Nisso, Hades, o deus do submundo, liberta Thanátos e leva Sísifo ao submundo.

Merope, mulher de Sísifo, não lhe enterra por instrução do marido, que usa isso como desculpa para Hades o deixar subir por um dia à Terra, para puni-la. Contudo, ele não regressa, pois era tudo planejado.

Hermes o prende numa jaula e o conduz ao Olimpo (morada dos deuses). Lá chegando, Ares, o deus da guerra, dá a Zeus a idéia dessa punição: de rolar uma pedra montanha acima pela eternidade. Pedra essa que rola sempre que se encontra próxima ao cume.

Depois de uma eternidade nesse trabalho, Sísifo se enfurece, mais musculoso que nunca, e finalmente cumpre o castigo. Thanátos, então, aparece sobre a pedra e o ameaça.

_Meu caro, terminaste o trabalho. Logo, é ora de voltar ao submundo.

Sem pensar duas vezes, o homem, que agora se encontrava superforte, pula sobre o deus da morte e o enterra no rochedo com socos. Pouco depois, desce ao submundo com o rochedo, monta nas costas de Cérbero, indo de encontro a Hades.

_Isso é teu._Diz, jogando a pedra, com Thanátos nela enterrado, nos braços do senhor do submundo.
_Tens muita petulância em vir aqui depois de me haver enganado.
_Tenho mesmo.

Hades joga bolas de fogo, mas o outro se esquiva partindo para cima, em socos e pontapés. Entretando, seus golpes ultrapassam o deus.

_Há, há, há! tu não podes me tocar, assim como mortal algum pode tocar muitos dos deuses sem o consentimento dos mesmos.
_Não posso ainda, mas poderei.
_Não mesmo._Hades o levanta pelo pescoço, lançando-o no rio Queronte. Ninguém sobrevive em contato com esse rio, a não ser um deus, exceto quando Thanátos não está em ação, o que era o caso.

Sísifo regressa do rio, trazendo nos ombros muitas almas. Mergulha novamente, e de novo, sempre voltando com mais almas afundadas no Queronte. Arqueronte, o quia da barca, corre com sua foice para cortar a cabeça do humano que desafiava seu mestre.

Com a foice em punhos, o mortal joga Arqueronte e Thanátos no rio Queronte. As almas se encarregam de jogar nele Hades, enquanto gritam que há um novo deus.

_Sísifo agora é nosso senhor e deus. Nosso libertador!
_Eu sou um deus, não te convences que não podes comigo, humano idiota?
_Tragam a mim Perséfone!
_Não. O que tu queres? Dize que te darei.
_Quero ser imortal. Que esse traste aí pare de me atormentar. E mais que isso, quero ser um deus para vingar-me de Zeus, Ares e Hermes.
_Agora falaste a minha língua. Então, tu desejas liquidar meus manos do Olimpo? Que maravilha!
_Então, pode me tornar imortal.
_Sim.
_E me dar poderes?
_Também. Mas não o bastante para derrotar Zeus. Contudo, nós podemos libertar os titãs e levar as almas junto.
_Por que, então, Hades, você não permite que eu os lidere na batalha, enquanto você convence Caos de que Zeus o deseja matar?
_Mas, que argumento eu uso para tal ideia?
_Ora, sabe-se que ele é bem mulherengo. Fala que ele se apaixonara pela Noite. Aposto que não precisará dizer mais nada.
_Será?
_Não tenha medo, sei que você é bom de lábia, meu caro.

Hades aperta a mão de Sísifo e lhe dá o poder da força semelhante à de Hércules. E toda a eternidade carregando aquele pedregulho já o fizera bem mais forte que isso. Ele já tinha quase a força de um deus e se sentia como um.

CAP18: TÂNTALO

Tântalo é filho de Zeus e de Ploto (ninfa). Enterrado no Inferno por Hermes, por haver raptado Ganimedes, a filha de Tros que não o convidou para uma festa em Tróia. O suplício se dava por sede e fome eternas. Um ramo de frutos perto de sua boca crescia se ele ia comer e a água bem perto se retirava quando ele fazia menção de beber.

Sísifo aparece para libertá-lo. Se há o primeiro convocado, além dos titãs.

_E aí, meu caro, como tem passado?
_Não vês? Precisa perguntar? Tire-me logo daqui!
_E o que fará quando sair?
_Estrangular Hermes e trucidar Zeus.
_Gostei disso._ Sísifo aponta para o chão e sem que diga nada as almas cavam e libertam Tântalo.
_Muito obrigado, meu amigo. Como poderei retribuir?
_Meu intuito é o mesmo teu, além de acabar com Ares, aquele maldito! Venha comigo que falta recrutar mais duas pessoas para dar início ao ataque.
_Por que não partir agora?
_Calma, que tudo deve ser bem planejado para que saia perfeito.

CAP19: ATLAS

Atlas é o filho de Zeus e Climene. O rei de Mauritânia. Condenado a sustentar os céus sobre os ombros por se aliar aos titãs contra os deuses do Olimpo.

Tântalo e Sísifo chegam a Atlas.

_Visto este tormento de Atlas, minha fome e sede são pouco.
_Atlas, já chega de sustentar isso! Solta logo de uma vez!
_Não posso. Este é meu castigo.
_É bem parecido ao meu. Trabalho inútil, nada mais.
_Pois me ajude a por no chão esta esfera maldita, Sísifo.
_ Eu te ajudarei a destronar o rei dos deuses, meu genro.

Sísifo aponta para a esfera celeste e seus espectros a fazem em mil pedaços.

_Estou reunindo um pequeno exército, você é meu antepenúltimo soldado. falta convocar um humano e um titã.
_Seria, por acaso, Prometeu?
_Perfeitamente.
_E o outro?
_Em breve verás.
_Não vejo a hora de darmos início._ Diz Tântalo._ Tenho sede de vingança e sangue divino.
_Prudência, jovem, meu genro espera por que sabe o que faz.
_Assim espero._Fala fechando o punho como quem torce.

CAP20: PROMETEU

Prometeu foi aquele que formou os primeiros homens com terra e água. Filho de Japeto e Climene. Foi amordaçado ao monte Cáucaso por Hermes por roubar o fogo dos deuses, então, as aves de rapina lhe comiam o fígado que voltava a crescer para novamente ser devorado.

_Prometeu, que suplício tremendo. Tudo isso por que roubaste o fogo e deste para os mortais a fim de os alegrar? E Atenas que ajudou você, não aconteceu nada com ela?

_Não. Só puniram a mim. Vou matar todas essas aves imbecis que comem meu fígado como de não doesse.
_E em seguida, o que fará?
_Quebrar todos os ossos de Hermes. Ou melhor, prendê-lo em suplício igual ou pior.
_Gosto mais da primeira ideia._Fala Atlas.

Sísifo aponta para as corrente, que almas quebram de imediato.

_Que tu queres em troca de minha liberdade?
_Simplesmente que se junte a nós.
_E quem são vocês?
_Eu sou Atlas.
_Tântalo.
_Sísifo.

Prometeu aperta a mão de cada um.

_E o desejo de vocês é ver Zeus cair?
_Exato._confirmam os três automaticamente

CAP21: AJAX

Ajax é o filho de Oileu e um dos reis Lócrios. Invade o templo de Atenas na invasão à Tróia e rapta a sacerdotisa Cassandra. Seu navio naufraga. Refugia-se, então, num rochedo erguendo o punho fechado contra o céu, enfurecido com os deuses.

Indignado com aquele gesto, Posseidon fende a entrada com seu tridente e o sepulta com as ondas.

Nesse momento, chegam Sísifo, Tântalo, Atlas e Prometeu. O primeiro aponta para o rochedo de onde, logo mais, é resgatado Ajax inconsciente, pelos espíritos.

Tântalo trata de arrancar o tridente dali. Prometeu e Atlas cerram os punhos, pois Posseidôn vê tudo o que acontece e levanta uma maré gigante afogando a seus cinco oponentes de uma só vez. Existe ainda um segundo Ajax na mitologia grega.

CAP 22: APOLO

Apolo aparece do nada fazendo uma previsão: _A fenda que nos separa do universo de onde surgem os Caos e as Noites se abrirá em breve. Bem e mal se unirão para enfrentar os super-deuses. Esta guerra atual é em vão, outra bem maior não tarda.

Um tremor toma conta de toda a Terra, derrubando todos, exceto Apolo, que flutuava antes do acontecido.

Um novo Caos e uma nova Noite, saídos de seu universo escuro vieram para desafiar os deuses de cá, criando um exército de deuses genocidas.

Anaquarrá morrera 100 vezes e 100 vezes renascera mais forte. Amadeu, ferido gravemente e já sem poderes, pois derrubara 1 milhão com raios elétricos, outro milhão incendiara e congelara 10 milhões, que Anaquarrá matara. O boêmio só estava vivo por que seu novo amigo era impávido e leal e lhe emprestara naquele momento as suas asas de fogo com às quais Amadeu recobrou a consciência e conseguiu continuar bravamente na luta enquanto seus poderes divinos aumentavam sem parar.

CAP23: A CONQUISTA AO UNIVERSO ESCURO

Nem todo gigante é criado por um Caos ou por uma Noite, muitos nascem sozinhos e até criam outros, com poder de deus-supremo ou pelo método carnal. E por nascerem no mesmo local que os Caos e as Noite, algumas vezes lhes são aliados, outras não.

Anaquarrá renasce mais uma vez aos pés de Amadeu, que levanta ainda zonzo sem saber se os gigantes são aliados ou opositores.

― Amadeu, somos só nós dois contra esses dois exércitos, que também são inimigos entre si.

Sírio levanta-se e vê a sua frente um soldado construindo armaduras multicoloridas.

― O que faz, soldado?_ O soldado era Mago Diáfano, a fusão dos deuses Dagda, O Mestre dos Magos, e Ianejar, que ao se unirem em um só acabaram esquecendo de tudo e Sírio o fez aumentar ainda a loucura, mas no calor da batalha não lembrava mais disso.
― Forjo armaduras de diamante para matar os malditos gigantes.
― Mas, por que tantas?
― Porque tenho um exército em formação para um ataque surpresa.
― Posso fazer parte desse ataque?
― De forma alguma, não permito estranhos no meu batalhão. Eu sou o comandante e não conheço você.
― Pois vai conhecer agora. ― Sírio dá um chute no comandante que o faz ir pelos ares.

Vários soldados, multicor surgem de repente em socorro do seu líder, capturando o agressor, que ainda derrubara 20. Sírio enquanto é espancado, sem gemer, trinca os dentes até que solta um enorme grito de ira que estremece os dois universos, seguido de uma explosão hedionda, lançando o exército inteiro em milhares de direções.

Sírio veste uma das armadura de diamantes que só existem naquele universo e segue caminho. Um mágico ao avistá-lo voa a meia distância.

― O que você deseja em meus domínios, cavaleiro de diamante?

― Só quero conhecimento. ― Sírio cria um sol para enxergar melhor a zona escura onde o mago se escondia.
― Cuidado, cavaleiro, a luz não é benquista aqui.
― Não me importo, vim para dominar. Una-se a mim ou sofra as consequências.
― Você sabe com quem fala?
― Não, nem quero.
― Sou Aion, senhor do tempo psicológico.
― E eu sol um deus-sol, e você sabe que os deuses do sol são mais fortes. E você nem é o verdadeiro Aion, pois os deuses antigos estão quase todos mortos, e o Aion grego faz parte da lista.
― É verdade, mas enquanto um deus morre no seu universo, no meu surgem trilhões.
― Sei. E quando esses trilhões de cá forem destruídos por mim, o super-deus iconoclasta, seu universo se desfará?
― Boa pergunta, mas você não sobreviverá para saber.
― Isso é o que veremos.

Aion o deixa em estado sonolento e arranca-lhe o elmo, quando de repente é atacado por tubarões brancos voadores.

Sírio aproveita para atacar Aion com uma bola de fogo resultante de todo o seu poder. Mas, acontece que ele tinha ficado muito mais forte sem se dar conta. Seu ataque não apenas matou o inimigo como ultrapassou universos de vampiros, lobos, lobisomens, matando tudo que encontra pela frente até que explode com a força de mil super-novas, gerando um vácuo que faz surgir um super buraco-negro, e este engole vários universos.

CAP 24: O ÚLTIMO SOBREVIVENTE

O buraco-negro criado nos outros universos engoliu o que conhecemos e Amadeu agora é toda a matéria. E nisso, retorna ao seu modo favorito, o antigo boêmio vestido com terno, luvas, chapéu e sapatos brancos, até sua gravata era assim.

O boêmio está ciente do que aconteceu, pois agora ele é algo bem acima do que qualquer ser místico, ele é a própria matéria.

― Será que sou tudo o que existe? ― Reflete sem se convencer que é ele a própria matéria de tudo o que existiu antes que preenchia o espaço vazio.

O boêmio se transforma em pensador. As indagações consomem sua mente. De repente resolve testar a infinitude do vácuo viajando mais rápido que a luz.


CAP 25: O RENASCIMENTO DE IANEJAR

De repente, tudo se ilumina e Amadeu Nuvem Dion, ou também simplesmente Dion, uma vez que o seu último sobrenome lembra o nome original é esquecido de Zeus, que muito provavelmente é Odin em anagrama, depois que mudou também de Wedin, fica completamente cego, mas nenhum poder volta, muito pelo contrário, até então ele nem tinha mais certeza se estava vivo ou morto, após destruir tudo o que existia com uma explosão pra lá de big-bang. 

Outra explosão acontece e Dion volta a enxergar, e mais uma vez fica cego novamente e de novo e de novo, um milhão de vezes, mas agora as explosão deixam de ser apenas de luz e começam a gerar eletricidade e emitem um som tão alto que do som se faz luz, uma radiação virando outra, como se via antes em uma espécie do mar, e o som sucessivo fez Dion ficar surdo completamente. 

Seu corpo foi ficando dormente com cada raio que o atingia, e os raios iam aumentando de quantidade e potência, até que Dion perdeu todos os sentidos e não conseguiu mais saber novamente se estaria vivo ou morto. 

Uma venda se faz do nada, dividindo trevas e claridade, e de dentro surge uma flauta, que se toca sozinha e gera um raio crescente, e do raio renasce Ianejar. Ianejar toca a sua flauta mágica e faz dela renascer o cajado de Dagda, e o cajado de Dagda faz renascer o Ankh da deusa Nefertári. 

Ianejar lança raios em todas as direções para saber se aquele imenso ultraverso teria um fim, e o encontra em todas as direções, mas o ultraverso estava encolhendo em uma velocidade tão grande que os raios do deus acabaram sendo rebatidos todos com uma força de 100 bilhões de megatons, e Ianejar explodiu, gerando mais um imenso big-bang. 

Apesar disso, nem a flauta, nem o cajado e nem o Ankh foram destruídos, e Dion apenas rodou no espaço com o impacto. Da flauta mágica nascera outro Ianejar, que criou incontáveis outras flautas, que geraram incontáveis Ianejaris, que explodiram todos de uma vez, e, com isso, fizeram as paredes do ultraverso trincar. 

Fora do ultraverso, um ser segurava a esfera ultravérsica nas mãos e a sentiu tremer e a deixou cair no chão, ela partiu-se em bilhões de pedaços, como uma bola de cristal e o ser levou um choque imenso e morreu, caindo imediatamente no chão. 

Um outro Ianejar surgiu e se agigantou, e viu que existiam uma infinidade de bolas ultravérsicas, que talvez Carl Sagan chamasse de "bolhas" e procuraria obviamente pelo "fazedor de bolhas", que talvez fosse o ser morto no chão. 

Ianejar fundiu todas as flautas em uma só e soprou, e soprou, mas não saia som, ao invés disso surgiu um vento mágico que trouxe a criatura de volta à vida. Era um ser humanoide com asas e calda de dragão. 

_Quem é você? O que é você?_Indagou o deus para a criatura. 

_Eu sou uma das deusas criadores de povos, assim como você. Meu nome é Tiamat, mas superei o poder de todas as outras criaturas do ultraverso, o dividi em dois, o que você conhece é apenas a metade, com ajuda de Brahma eu o encolhi e criei réplicas, daí, mesmo que a guerra de deuses mundial destruísse tudo, seria apenas a metade de tudo e resolvi criar vários ultraversos, que seria só ativá-los após cada um ser destruído, que tudo se repetiria, mas eu poderia entrar e modificar o futuro se descobrisse um ponto-gatilho onde tudo deu tão errado assim, mas você renasceu e destruiu todo o meu trabalho, que consumiu quase todo o meu poder, e isso não estava nos meus planos. 

Muito menos nos meus, pois eu nem sabia que deuses combinados poderiam fazer tal coisa, até porque sou um deus criador de um povo e me voltava apenas para esse povo sem interferência de outros deuses._Respondeu Ianejar. 

_Mas, obrigado por me devolver a vida. O gancho que peguei em Brahma é que ele sempre destrói todos os outros deuses, e também titãs, gigantes, super-deuses, super-titãs e todos os demais seres vivos ou mortos do universo em que vivíamos, a cada 800 bilhões de anos, nós já vivíamos apenas uma mera repetição, mas eu consegui tampar seus olhos ao acordar e ele não destruiu tudo daquela vez. Explicou-me que criar tudo consumia todo o seu poder, aí ele dormia e quando acordava destruía tudo novamente para pegar o seu poder de volta, mas sentia uma imensa solidão e começava a criar tudo de novo, mas não criou os indianos primeiro, ele tem um criador à sua imagem num ultraverso no qual este está dentro, onde não podemos ir, e este Brahma original não destrói tudo e se manifesta para os indianos enquanto a sua cópia dorme, enganou até mesmo Shiva e Vishnu, mas revelou tudo isso a mim quando eu tapei os olhos do Brahma conhecido, através dele, que é somente o seu avatar. Esse ser Brahma original não é um deus sol, mas um ultra deus com poderes para tudo, assim como os cristão e hebreus achavam que o seu deus conseguia, só que aquele deus com “D” maiúsculo é também somente outro avatar, assim como nós dois também somos, e todos os demais seres místicos._Revelou Tiamat. 

_Então, um de nós, pode tomar o lugar do ultra deus, se conseguir partir a grande redoma, a grande bolha, a grande bola de cristal, ou como quisermos chamar. 

_Nunca pensei nisso, mas já que você mencionou, acredito que sim. Porém, assim como Shiva lançava seus daymons e em outras culturas os daymons ora atrapalhavam, ora ajudavam o povo, o ultradeus pode mandar uns daymons supremos para nos impedir, porque em relação a ele nós é que somos os mortais._Concluiu a deusa-dragão.

_Será, Tiamat, que o fazedor de bolhas é mesmo tão poderoso assim? Olha, sempre que se usa poder, perde-se um pouco, pois para criar objetos ou outras magias precisa-se da energia, e sendo que energia é matéria "em movimento" e matéria é "energia parada" e a magia a mistificação dessas coisas, que Faraday prontamente desaprovaria, pois seria uma brecha metafísica na ciência humana, que para nós não tem mais tanta importância, já que estamos além, apesar de que, a medicina ainda pode nos ser útil, dependendo do grau de debilidade que as batalhas nos proporcionem.


CAP26: ULTRA BRAHMA E TIAMAT

_Então, um avatar quer desafiar um ultra deus?_Pergunta o Brahma Supremo, que acabara de se teletransportar para aquele ultraverso.

_Claro! Se você sou eu, eu posso vencê-lo e tomar o seu lugar!

_Mas, se os seus poderes alcançarem os poderes um ultradeus aí já não será você a controlar, serei eu na sua mente e você não conseguirá me matar.

_Não tenha tanta certeza disso!_ Ianejar roda sua flauta entre os dedos com uma velocidade de uma ano luz, o que faz Brahma e Tiamat ficarem cegos, produzindo uma radiação ao mesmo tempo muito quente e brilhante, gerando um buraco-negro que engole o ultradeus e também a deusa Tiamat. A radiação luminosa era tão intensa que partiu as paredes daquela bolha ultravérsica, explodiu e revelou o ultraverso do Brahma Supremo.

Naquele mesmo instante, as bolhas ultravérsicas produzidas por Tiamat todas se partiram e Ianejar pode perceber que existia um de si em cada uma delas e os sugou para si, fazendo fusão. 

Enquanto isso, do Cajado de Dadga surgiu o deus Mestre dos Magos, muito baixo, sábio, com sua roupa vermelha e um medalhão que indicava a sua vida enquanto brilhasse uma pequena luz vermelha. Ao ver o Ankh ao seu lado o duplicou, atravessou o ultraverso e entregou um deles a Ianejar e também puxou suas outras versões para si, fazendo fusão com elas. 

Ankh virou uma armadura negra para Dagda e o outro igualmente para Ianejar. Dagda lançou seu cajado na parte letal atravessando o peito do ultradeus Brahma enquanto Ianejar transformou sua flauta em espada de raios e atravessou Tiamat, partindo-lhe em duas. Cada um ganhou os poderes do ser que matou e ambos emitiram um raio juntos para partir a próxima parede ultravérsica.

O Próximo Ultra-Brahma apareceu lançando um poder contra cada um dos dois deuses e puxando para si todos os deuses Brahma saídos da bolas ultravérsicas quebradas. 

_Transforme-se em uma espada de raios, Ianejar!_Ordena Dagda.

Ianejar, então faz o ordenado e Dagda o funde com seu cajado e ataca o ultra deus, que rebate com uma das mãos quebrando a espada de raios e matando Ianejar e extinguindo o cajado de Dagda ao mesmo tempo.

_Mestre dos Magos, você não é tão poderoso quanto pensa!_Brahma atravessa o peito de Dagda com um soco e o faz explodir.

 CAP.27 DRAGÃO VERMELHO

As explosões racharam mais ainda todas as bolhas ultravérsias, que colidiram entre si, explodindo uma por uma. Todos os ultraversos foram se transformando em um só clarão, e de repente nada mais existia além do ultra deus Brahma, Dion, que ainda estava em um estado de coma profundo e duas bolas de poder, vermelhas e distantes, que se aproximavam de Brama. 


O poder de quase todos os seres que antes viveram emanava para o ultra deus Brahma as bolas vermelhas davam lugar à duas figuras aladas e de armaduras, cada uma com uma enorme espada e longos cabelos ruivos, uma era Cratos e outra Bia, daymons do poder e da força que se uniram com todas as suas demais formas de todos os ultraversos, inclusive, desde a época em que Dion ainda havia começado a operação de invadir o primeiro multiverso, nenhuma das duas versões morrera, nem mesmo a da antiga Terra do universo conhecido anteriormente, os dois seguiram Dion, o seguiram para o portal aberto para onde vários Caos eram criados e o seguiram até onde houve a explosão com todo o seu poder para libertar-se do demônio Apófis que o engolira.


Naquela completa escuridão Dion voltara a enxergar e atacou Bhrama, e antes que o ultra deus pensasse em reagir, Cratos criou uma legião dos seus daymons alados que atacaram Brahma imediatamente, enquanto Bia chegava numa voadora com os dois pés na perna direita e Cratos com uma voadora na perna esquerda de Bhama.


Enquanto isso, o poder não parava de chegar a Brahma que se teletransporta e cria milhares de cópias de si, que destroem a legião de Cratos, mas Cratos e Bia focam no original enquanto Dion mata as cópias de Bhrama com grandes rajadas de raios e absorve seu poderes.


Do nada Ank surge novamente e dele renasce a deusa Tiamat, que logo é morta por Bia, com um grande soco e seu corpo ao invés de se desfazer em poder transforma-se em uma armadura vermelha que Dion corre para alcançar e ela se encaixa em seu corpo e logo ele se denomina Dragão Vermelho e usa seus poderes de magia para criar uma grande explosão que mata todas as cópias de Brahma de uma só vez ficando novamente o deixa sem poder.


_Você é o mais fraco, então, irei matá-lo primeiro_ Diz Brahma apontando para Dragão Vermelho e lança uma bola branca de poder que atinge a armadura, mas a faz simplesmente colar mais no corpo do Dragão Vermelho e se ajustar mais ainda, magicamente, como se a armadura por si tivesse vida. 


 CAP 28 DESAFIANDO O DESTINO

Brahma pega Bia e Cratos e os choca entre si com uma força tão grande que os dois se fundem em uma figura com cabelos ruivos de fogo de pura energia que imediatamente ataca de volta e Brahma o rebate com uma potência tão gigante que o choque entre os dois faz nascer um feixe de luz tão intenso que se dobra várias vezes e vira eletricidade, depois se dobra novamente e explode rachando as paredes do que nem mais parecia ter parede e partido tudo o que havia ali como se fosse um espaço aberto, revendo que era um ovo cósmico.


Fora do ovo cósmico havia um ultra deus todo azul, que era o deus Destino, bastante zangado, pois acabavam de quebrar mais um dos seus tantos ovos cósmicos, o que geraria um novo Big-Bang, se ele não cuidasse em fechar a rachadura de vez.


Enquanto isso, a armadura do Dragão Vermelho voltou a virar a deusa-dragão Tiamat, mas agora em formato de mulher normal, nua, de cabelos vermelhos, dando um beijo na boca boca de Dion para sugar todo o seu poder. Dion transformou-se em nuvem, com o poder que finalmente lhe chegará das últimas cópias de Bhrama que ele matara, e lançou um raio tão forte em Tiamat que ela caiu fora do ovo cósmico, indo parar dentro do olho direito do Destino.


Bia fundida com Cratos resolveu chamar-se Anátema e destruir tudo que visse pela frente e quando viu um ultra-deus ainda maior do que tudo, também pulou em cima do Destino para matá-lo primeiro, pois aquela morte traria poderes imensuráveis. Anátema percebeu que o ultra-deus gigante estava com dor no olho direito e entrou no seu olho esquerdo para cegá-lo de vez.


Destino conseguiu capturar as duas criaturas que lhe cegaram e as devorou, porém cada pedaço de Anátema quando chegou em seu estômago gerou uma explosão e Destino caiu desmaiado.


Fora daquele ovo cósmico havia muitos outros, e quando a rachadura aumentou ele explodiu e causou rachadura em muitos outros, que explodiram em seguida, causando uma reação em cadeia que não parava mais.


Destino acordou, agora cego, porém sentia tudo que acontecia ao seu redor, como se tivesse um super-sentido-aranha._Eu não vou permitir que ninguém sobreviva, irei criar tudo de novo do zero em seguida!_Falou Destino com a cabeça em direção a Dion, que ficava cada vez mais forte e agora com poderes de um ultra-deus, ainda bem menores do que os de Destino, mas o suficiente para lhe causar algum dano pelo menos.


_Quem é você, afinal? Eu sempre achei estranho que o Caos não tivesse um pai nem uma mãe, nem aquele gigante congelado que deu origem a Odin, nem outros tidos como criadores tivessem origem alguma, como o deus cristão por exemplo, que não assume para si nenhum nome efetivo, assim como Rá; mas este por sua vez tinha mãe, que nascera de um rio.


_Eu sou o Destino!


_Você é o pai das Moiras. Então, não é o criador de tudo!


_Na verdade, eu sou sim, o ser mais supremo de tudo o que existe, a mitologia grega é que me falsificou, mesmo assim sob uma versão acima de Zeus, o deus que acabou mais cultuado de quem o antigo nome você agora adota.


_E de onde você veio? Sempre existiu, como a matéria em si?


_Nem sempre. Primeiro o carbono criou a primeira vida em algum local do primeiro universo não dividido. A vida evoluiu semelhante à da sua Terra, mas algumas plantas fizeram uma fotossíntese tão aprimorada que acabaram por criar buracos-negros que sugaram toda a luz de seus respectivos sóis e aprenderam a se fundir diretamente em vez de se alimentar de algo e assim surgiu uma espécie planta-animal que conseguiu criar mais poder ainda em seu hibridismo e aprendeu a se fundir com estrelas, supernovas antes da explosão, porém, as supernovas continuaram a explodir normalmente e acaram explodindo algumas de uma vez perto daquela criatura que explodiu com ainda mais intensidade e a matéria novamente se fez morta com tamanho impacto, porém esses choques violentos criaram um ser que foi ficando supremo e que tinha a memória daquilo que ocorrera antes com os seus ancestrais, e este ser sou eu, criado da matéria bruta da pura explosão carbônica e de supernovas, criado com eletro-magnetismo e eletricidade que nasci com um poder metafísico de criar universos do modo que eu quisesse, porém, resolvi dividir o antigo universo em versões menores e criei os ovos cósmicos;  algumas chegaram a explodir e gerar universos por si, mas em sua maioria eu criei ultraversos dentro dos ovos e ultra-deuses menores, e deuses, gigantes, titãs e várias outras criaturas menores e elas por si criaram outras. Vários deuses e outros serem decidiram criar humanos em partes diferentes da Terra, fiz todos os ovos cósmicos que não explodiram de forma espelhada, mesmo assim a História não se repete em nenhum deles porque acontecem zilhões de acidentes imprevistos até por mim e isso acaba modificando outra coisa, como se fosse aquele efeito-borboleta que os humanos do seu planeta sempre gostaram.


_Mas, porque você pôs todos os seres vivos em um planeta tão pequeno quanto a Terra e não os espalhou em outros?


_Porque se assim fizesse eles tomariam consciência da sua grandiosidade e criariam guerras que destruiriam todos os meus ovos cósmicos muito rapidamente.


_E porque não os fez inquebráveis?


_Tudo é feito da mesma matéria, não existe uma coisa atômica de fato, no sentido de ser de fato indivisível ou pelo menos se mostra de outro modo, como em plasma ou luz por exemplo. Por acaso eu acabei ficando cego como a minha versão mitológica e o ovo de onde você veio acabou destruindo todos os meus demais ovos.


_E porque você, Óh Grande Galinha-Mãe, continua a por tantos ovos? Eu sempre tive um desejo de conflito e talvez isso seja natural do meu poder, mas nem mesmo as artes-marciais têm relevância agora que eu sei que sou um deus. Toda a minha vida fora tão pequena e mesmo assim me apaixonei muitas vezes, descobri multiversos, agora você me revela ultraversos e ultra-deuses, e, na verdade, eu sou de fato um ultra-deus e não um mero deus como falei há pouco. Nenhum dos meus versos têm importância perante todos esses outros tipos diversos de versos transversos que a ancestralidade trai. Você deve ter sentido muita solidão e por isso criado esses ovos, que, por acaso, alguns filósofos supuseram que fora assim que tudo começara, com uma versão sua até e tudo mais, como me contara, mas mesmo sem mim, tudo teria resultado diante de você aqui e eu nem sou o mais forte, nem mesmo da minha, digamos, "dimensão". Sou um mero ser sem um belo coração, mas em quem a paixão sempre foi forte, mesmo quando passageira, e me tirava o norte, que nunca deu suporte à sapiência de tudo. A saudade daquele mundo ainda me dá ciência de quem eu quero ser, um mero mortal boêmio e músico. Quero tudo reviver.


_Você quer que eu crie uma nova Terra onde você tenha tudo que tinha antes? É isso? E tudo depois de me insultar assim?


_Não. foi apenas um simples desabafo. Eu vou matar você e refazer um lugar onde eu era feliz, mesmo com conflitos, mas ainda preservarei meus poderes de ultra-deus, assim poderei reviver tantas e quantas vezes eu quiser o que me fizera feliz e fugir de todas as infelicidades, e ser muito mais feliz do que eu já fora em qualquer parte da minha história humana ou divina.


_Você nunca teve uma história humana, você nunca foi um mero mortal, sempre foi um deus, só que esteve mantido na ignorância assim como a maioria dos  novos deuses, inclusive os de Asabarcelri, que você considera seu lar. A sua história jamais será clara nem mesmo para você. De certo modo eu também sou personagem de mim mesmo, já que a tudo criei, apesar de também ter sido criado por um processo, que nem sei ao certo como lembrei, pois a matéria sem corpo não deveria carregar memórias, porém, estou aqui em toda a glória para sempre destruir aqueles que escaparam e me desafiaram, apesar de ser a primeira vez que de fato fico cego, isso feriu muito o meu ego, mas eliminei Anátema e a Tiamat que fizeram isso. Eu não irei mais deixar um Brahma Supremo de sub-criador em cada ovo cósmico. Não é a primeira vez que seres escapam, aconteceu milhões de vezes, porém, é a primeira vez que me insultam nesse nível e conseguem me ferir gravemente. Antes eu sempre os esmaguei muito facilmente.


_Então, nenhum de nós é o seu primeiro Neo desta "Matrix"? Então, quer dizer que a sua morte parte da sua própria criação. Talvez, o que você sinta seja solidão e seja tão forte quanto uma paixão não correspondida que causa depressão por toda a vida e por isso você deseje a morte, mas não seja forte a ponto de se matar, e, então, queria, consciente ou inconscientemente se libertar por sentir uma angústia igual àquela de mortais que você mesmo criara por pura diversão.


_Você se transformou no Freud por acaso?


_Talvez em Nietzsche, porque ele matou um deus e eu matei muitos e talvez mate você ou simplesmente espere para que outros matem e deixe correr para meu próprio deleite visual. Porque morrer não está no meu plano semanal, mesmo imerso em todo este putrefato inferno-astral de um ser autoral tão louco e perverso. Algum dia eu libertarei o universo e o reconfigurarei de forma mais elegante, ainda complexo e delirante, mas não tão errante com esses ultra-deuses caiju. Eu serei o único ser supremo, mas sem nenhum culto a mim, todos no meu planeta me verão como humano e será assim que eu viverei, apesar de criar lá a minha própria lei. 


_Isso é uma covardia maior do que querer morrer. No meu caso, eu já vivi uma quantidade de tempo terrestre tão grande que você sequer poderia imaginar.


_Talvez a sua covardia seja uma pandemia que só cresce e também me afeta, mas não ligo, o que eu quero é o abrigo da felicidade e deus, ultra-deus, demônio, daymon ou fosse eu titã, a vida seria uma só, mesmo numa suposta imortalidade de puro afã. A vida ainda é um caritó de falta cáritas onde a caridade é uma falsa solidariedade que alimenta religiões, mas seu oposto é a morte e nela eu já estive, como toda matéria que existe antes de viver e para lá retornarei inevitavelmente, até mesmo você, e eu sei que é deprimente disso saber. Pra você o deprimente é viver ou ser rebaixado, para mim é ser gado ao seu bel prazer, se é pra seguir alguém que seja a mim mesmo o resto é a esmo e irei esquecer. "Imortal" é um falso termo, nada nunca será, pois a própria matéria morta em vida se transformará, matando a própria morte, por sorte ou azar de um processo que ninguém pode ao todo controlar. Você pode para uma eternidade se enganar, mas já falhou agora e sempre falhará. Duas criações fizeram o Destino sangrar, ele já era cego só fizeram confirmar após cada uma se desconfinar. Você poderá até desconfiar que minto ou omito o que doravante virá, mas nem mesmo você sabe tudo e ficará mudo depois de sangrar.


_Quem morrerá será você!_Fala o Destino, com Dion na sua mão direita, porém , no mesmo instante Brahma concentra seu poder e corta fora o pé esquerdo do destino, que com tamanha raiva que sentira de Dion não conseguia mais se concentrar em seu ultrassentido para qualquer outra coisa. Brahma entendeu o intento de Dion, primeiro zangar Destino para depois o matar,  mas se o fizesse sozinho iria ganhar dele todos os poderes e daí seria uma ameaça muito maior do que agora, mas, por azar ou destino, aquele desatino matou Brahma em seguida, pois o ultra-deus supremo caíra sobre ele, pois aquele universo original da criação, diferentemente dos ultra-versos em demolição, tinha chão.


Com os poderes de Brahma agregados, Destino criou um novo pé, mas antes de ficar de pé com um raio imenso Dion cortou-lhe a mão e com outro lhe atravessara o coração um pouco antes de o partir ao meio e o fazer queimar com chamas negras e brancas, em seguida concentrou seu punho direito e fez dele surgir um branco dragão com olhos de rubi e aquele carmesim o paralisou. 


Destino não apenas sangrou, como queimou, gritou e sentiu uma dor que jamais imaginou que fosse possível para qualquer ser enquanto o elétrico dragão branco de olhos vermelhos o devorava por partes arrancadas por rajadas de violentas mordidas. As cabeça do dragão se multiplicava para acelerar o processo enquanto o poder de Dion crescia de forma imensurável.


 CAP.29: O DEUS FALCÃO

Um imenso clarão explode e aparece uma infinidade de outros seres, um novo clarão se inicia e após uma enorme explosão que mata todos, exceto Dion, que por ser o único vivo, absorve todo o poder. Ainda atordoado e sem conseguir ficar de pé vê uma rachadura no nada e logo pensa:_ Mais um ovo é chocado. O que será que existe do outro lado?


Um gigantesco bico se aproxima e fala:_ Enfim, alguém conseguiu sobreviver além do Destino. O ovo cósmico real é este e nunca fora quebrado antes.


_Eu mesmo não entendo o que aconteceu. Foi você que quebrou? Você é aquilo que as religiões teístas chamam de "criador"? E nem humano é?


_Por que eu deveria ser humano? Eu sou muito além de divino e até já fui cultuado por humanos no país que chamaram Egito. Depois surgiu uma cópia de mim chamada Hórus, uma outra se chamava Thot, aquele deus Sol e este da guerras, mas, ambos humanóides. 


_Como os humanos descobriram os deuses se não conseguiram vê-los?


_Na verdade, a maioria deles se deixava ver, mas por imensa vaidade foram se afastando dos humanos, mas, ainda por vaidade e também por psicopatia, escravizaram quase todos os povos através do terror, com histórias que misturavam mentiras com verdades e mil guerras covardes, pondo sempre a ganância em ação. Mas, deuses nunca precisaram de homens e nem homens de deuses, é pura loucura tudo isso.


_Então, você admite que é psicopata? 


_Todo deus é, do mesmo modo os serem equivalentes, pois um grande poder contido quer sempre ser usado, liberado, não importa quem seja varrido. Mesmo quando um deus é herói é tão somente para desfazer um mal que ele mesmo criou ou pela vontade suicida de desafiar outros deuses ou seres de igual poder ou maior. No seu caso, você era herói, bandido e anti-herói por puro impulso divino. Mas, respondendo ao que você perguntara antes, eu não sou criador, tudo sempre existiu, é igual ao que você conhecia já, só que nesta escala de agora, tão poderosa que ciência e magia são uma coisa apenas, do mesmo modo que você é um ultra deus ateu. Eu não destruí o ovo, as explosões finais são mero efeito doppler de tudo que explodiu anteriormente. 


_Então, eu não preciso matar você para seguir o meu plano de ser feliz pra sempre vivendo como humano num universo alternativo que irei criar? 


_Se precisar estará perdido, porque jamais conseguiria. Fora que eu nunca falei que era o único ser anterior ao ovo cósmico real. Aqui fora a batalha é constante, eu sou um bom sobrevivente porque já matei bilhões._O falcão divino abriu bem as asas e chamou Dion para a luta com uma das patas._Venha se juntar a todos os demais cadáveres supremos que eu já  despachei. 


Dion saiu do ovo cósmico e viu que o falcão falara a verdade. Jamais iria faltar oponente novo com quem lutar, por outro lado, porém, ele jamais conseguiria seguir seu plano de ser feliz eternamente entre novos humanos que ele criaria e uma depressão e uma grande alegria estavam disputando a bipolaridade de sua divina mente para saber quem ganharia aquela interna batalha.


O falcão desferia um golpe do qual Dion desviara virando nuvem, e, como se precisar o desfecho, o falcão sugou uma grande porção de ar, engolindo Dion por inteiro. Mas, uma vez dentro do falcão Dion decidiu testar aquela teoria de que não mataria aquela ave arrogante por mais que tentasse e resolveu repetir a mesma explosão que matara Apófis e metade do antigo universo.


CAP 30: A MORTE DO DEUS FALCÃO 


As penas bem que poderiam ter voado para todos os lados, porém, o que aconteceu de fato foi que o ultra deus falcão foi engolido por uma ultra deusa cobra, que foi engolida por outra maior e por outra, depois uma águia, um tubarão, outros bichos ultra divinos que lutavam e se devoravam infinitamente e em uma velocidade cada vez maior.


  CAP 31: O SONHO DE ESCULÁPIO

Esculápio viu um enorme clarão, como se fosse uma explosão, mas não era, e sim uma premonição de toda a Terra sendo destruída pelo ódio vingativo de um homem chamado Sísifo, que, em outra linha temporal, conseguira criar uma guerra de deuses tão grande que resultou na destruição não apenas da Terra e do Universo, mas também de realidades além, chamadas de multiversos, cubos-mágicos automáticos e ultraversos que iam até ultra deuses de escalas muito além do super titã Caos. 

E, na hora em que Esculápio mais se assustara, aparecia Apolo muito calmo e começava a ordenar:_Meu filho, você viu uma realidade muito além da nossa, mas que também nos destruirá em breve, e, quanto a isso não há o que fazer, porém, há um modo de podermos ser revividos, nesta ou em outra realidade, unindo nossos poderes com os de um ser do futuro. 

Primeiramente, preciso que você consiga para mim a pedra sagrada que a deusa Ísis pôs no lugar do olho direito do deus Hórus, o resto eu lhe explico depois, porque estou também em uma primeira jornada.

Esculápio não acreditou no que seu sonho lhe revelara e foi de encontro a Morfeu. Mas, ao chegar no Olimpo só encontrou Hipnos, Fântasos e Ikelos e de cara perguntou:_Vocês estão atormentando os meus sonhos, me fazendo ter pesadelos, ou é Morfeu? Ou são todos vocês juntos?

Hipnos olhou por cima dos ombros e disse:_Quem se importa com um deus menor como você? Você deu sorte de uma cobra lhe ensinar, não vá se achando sábio por isso ou poderoso como nós._ Enquanto os outros dois riam Esculápio fechou a cara e levantou o seu cajado, e, nisso, Hipnos continuou._Qualquer um de nós pode por você em sonho eterno e em seguida matá-lo ou deixá-lo preso eternamente em um mundo de pesadelos sem fim._Mal fechou a boca caiu se debatendo no chão, juntamente com Fântasos.

Ikelos estava melhor que os outros dois, porém estava com uma grande tontura e indagou:_O que você fez?_ O semblante de espanto ia aumentando ao ver os olhos de ódio do deus da medicina._ Sempre pensamos que os seus poderes se restringiram a curar os humanos da Grécia.

_Problema de vocês acharem que um deus médico só pode curar e que só poderia atingir humanos. Tentem me prender nos seus reinos de pesadelos que eu mato todo o Olimpo se preciso for!_ E para provar que falara a verdade matou Hipnos e aumentou a agonia de Fântasos e a tontura de Ikelos.

_Nós não fizemos nada!_ Esbravejou Fântasos, já com as asas pretas e putrefatas._Perdoe as minhas zombarias! Por Zeus, eu não farei de novo! Eu gosto de viver!

_Se não foram vocês nem Morfeu, todos iremos morrer de qualquer modo, estou até lhes poupando do pior ao antecipar suas mortes de forma tão rápida.

_Você previu o fim do Olimpo? Os poderes do seu pai estão passando para você?_ Agora Ikelos estava curioso.

_Muito pior do que isso. Quem dera fosse somente o Olimpo, mas acredito que os olimpianos já sabem de algo ou estariam todos aqui. Preciso começar a minha jornada de aventura e salvação._ Neste momento Hipnos foi ressuscitado mas sem poderes e os outros dois foram curados, mas também perderam 50% do poder. 

_Que experiência horrível! Eu estava no meu próprio mundo dos pesadelos mas não controlava nada. Nós não somos de fato imortais. Onde estão os meus poderes?

_Eu irei precisar deles, e de metade dos poderes de vocês dois também. De todo modo, Hipnos, você iria ficar tentando sempre me matar e isso me atrapalharia muito. Agora, viva como um humano para aprender a não ser tão arrogante!

CAP 32: ESCULÁPIO NO EGITO

Chegando no Egito a recepção é logo dar de cara com Apófis, que serpenteou e fez um enorme círculo com parte do seu corpo ao redor de Esculápio e foi logo lhe falando:_Não sei quem você é, mas com certeza não é do Egito e parece ser amigo das cobras, o que, se for verdade, você pode ganhar a minha atenção e até cooperação, caso seja para o bem da minha estirpe.


_Realmente, eu não sou daqui; venho da Grécia e sou o deus da Medicina. Sou amigo das serpentes porque aprendi com uma de vocês a curar e assim os meus poderes aumentaram. Então, além de amigo sou também aprendiz das cobras. Venho em uma missão de conseguir a pedra Udjat, ou Tjat, que se encontra em substituição do olho direito do deus Hórus.


_Não entendi como você cura se cobras são peçonhentas e não produzem remédios.


_Esta produz._ Esculápio bateu seu cajado no chão e a cobra dele saiu de sua hibernação e confirmou a história, contando para Apófis, em linguagem de cobra, que Esculápio certa vez matara uma cobra amiga sua e que ela lhe fizeram ressuscitar cuspindo em sua boca o sumo de uma erva da Grécia e que depois se enrolara no cajado do deus para fazê-lo curar em vez de matar. 


_Então, por que eu deveria ajudá-lo? Também não vi nenhum ganho. Acho melhor devorar os dois, o que já seria um bom almoço.


_Você gosta mesmo de fazer inimigos, tanto que combaterá sozinha todos os deuses do Egito e será aprisionada._ A cobra voltava ao cajado._ Aliados para que, não é?


_E onde você ouviu falar de mim? 


_Não ouvi. Foi só uma previsão. Até um deus chamado Seth ficará contra você e esse será o seu fracasso._Sem acreditar, o demônio-serpente arma  bote, todavia, o deus da Medicina usa os novos poderes para hipnotizar Apófis, e, montado em sua cabeça, consegue encontrar e sequestrar Hórus e roubar-lhe o olho-pedra Udjat.

Vários deuses aparecem, mas Esculápio hipnotiza a metade deles e os faz brigar entre si e Apófis contra todos.


 CAP 33: APOLO E O OLHO DE HÓRUS

Enquanto Esculápio teve êxito em sua missão, Apolo, muito longe dali, jogava sua biga de fogo em Moros, o deus do destino, também chamado de Destino. Enquanto Moros quebrava a biga de Apolo com uma mão, Aurora jogava a sua própria contra o pé esquerdo de Moros e Zeus acertava o outro pé com vários raios que seu escudeiro Vulcano lhe jogava. As legiões de Cratos seguravam o braço esquerdo de Moros enquanto Bia aplicava um soco no meio da testa do senhor Destino e fala com zombaria:_Você não previu essa?


_As previsões de Apolo e suas pitonisas são as melhores, porém, mesmo as dele são incompletas ou um  único deus dominaria tudo e seria um ditador capaz de matar toda a humanidade a troco de nada como fará o deus cristão em uma era depois de nós.


_Como assim, depois de nós? Você também já sabe da nossa extinção?_Apolo estava intrigado.


_Nós não morreremos, apenas seremos esquecidos. Não haverá aqui uma Grande Ragnarok, como acontecerá com os deuses do povo do norte._Apolo aproximou-se de Moros e pôs as duas mãos na faixa sobre os cegos olhos do Destino e lhe fez ver tudo o que de fato aconteceria. Com isso, Moros abriu a mão direita e entregou a Apolo o olho direito verdadeiro de Hórus e disse em seguida:_Podem aparecer, minhas filhas, e entreguem a Apolo o fiar de vocês!


As moiras apareceram, a contra-gosto, e entregaram o fiar das linhas da vida a Apolo, Zeus e Aurora. 


Cloto ainda tecia um dos seus fios da vida e a seu lado a deusa Ilícia, seguida de Artêmis, que segurava uma tocha e uma chave, depois delas um raio de luz se fazia fogo, depois fumaça, Hécate aparecia fazendo o solo tremer abruptamente, como se quisesse intimidar os Olimpianos.


Láqueis, Tique e Pluto seguravam a Roda da fortuna e a Moura trazia uma tesoura de ouro maciço na mão direita. Átropos surgiu de baixo do solo, de onde saíam também as três erínias, também conhecidas como fúrias: Tisífone segurava imponentemente o seu açoite ainda pingando sangue dos assassinos do Tártaro; Megera vinha vestida de viúva e Alecto vinha com olhos em chamas de fúria que nunca passava.


Hades e Perséfone aparecem ao longe, seguidos de Nêmesis de espada em punho. Tanátos também com suas asas bem abertas surgia do solo, empunhando a sua foice, tão amolada que reluzia na face do deus-sol. 


_Parece que eles estão querendo nos enfrentar._Falou Zeus já com vários raios nas mãos.


_Calma_ Disse Apolo_ eles não terão tempo de fazer nada contra nós e Moros já entendeu que o destino não depende só dele, tudo é incerto, porém os dois olhos chegaram ao sul. 

Naque instante chegou Hermes, com sua armadura em frangalhos, muito ferido, mas trazendo o Udjat em uma mão e o olho das greias na outra.

_Seja rápido, Apolo!_ Desmaiou.


  CAP 34: A RODA DA FORTUNA

Gaia faz a Terra tremer enquanto Heros e Psiquê tomam a Roda da fortuna e jogam para Apolo, que, sem perder tempo, a funde com o o fiar, com o chicote de Tisífone, a tesoura de Átropos e a chave de Artêmis, que Heros também roubará de supetão, ajudado pelos subdaymons alados de Cratos que ainda se sustentavam. Uma máquina de engrenagens arquimédicas surgia e prensava o Udjat, o olho direito de Hórus e o olho das greias. Tudo aquilo junto se transformou em uma pedra vermelha que emanava um raio muito forte que Apolo apontou para os rivais de campo que resolviam atacar como Zeus previra.


Apolo, só ele restava vivo no local, junto a Cronus e Kairós, que se atrasaram, resolveram a questão, mas um estava com a foice de Thanátos no pescoço e o outro com a espada de Nêmesis no coração.


Apolo fundiu seu arco com o de Hérmes, que conseguira encontrar sob um mar de penas brancas e negras, agora marrons de terra e vermelhas de sangue.


_O que aconteceu aqui, meu pai?_ Indagava Esculápio atônito. 


_Nada que eu não consiga reverter. Agora, afaste-se! No novo arco do deus-sol havia uma flecha de raios, fusão de todos os raios de Zeus que sobraram com todas as flechas que restaram. Apolo jogou a pedra vermelha para o alto e atirou nela. A pedra se partiu e tudo ficou uma completa escuridão, seguida de um silêncio sepulcral, e, por fim, a explosão vermelha.


Moros, que ainda estava bem vivo e zangado como jamais esteve, segura Apolo em uma mão e Eslápio com a outra e os espreme até a morte. 


Os cacos velhos viraram pó, assim como tudo ao redor, inclusive Moros que tinha seu corpo despedaçado, foi convertido em uma matéria inorgânica mais fina que areia branca da praia.


Um clarão surge no horizonte, eram os titãs que chegavam com Dagda e Nefertári, mas todos também viraram pó. Porém, o tempo andou para trás e agora havia 2 Apolos, um segundo depois havia 3, 4, 6, e a Roda da fortuna apareceu em formado de caber na palma da mão com a pedra vermelha no centro.


O deus concentrou seu poder nas duas peças inseparáveis e reviveu todos daquela batalha, retirou todos os aliados de lá para o Olimpo e deixou todos os adversários mas petrificados até que se criasse uma alternativa melhor. 


Cap 35: O rubi do tempo

Apolo junta todos os artefatos em um único rubi capaz de controlar o tempo como nem o titã Cronos conseguiria, e, para demonstrar seu poder a Esculápio o usou para matar o próprio Cronos, absorvendo o seu poder, e, com isso, aumentando ainda mais o poder da pedra, a qual fez com que Esculápio usasse como amuleto para viajar no tempo à procura do ser que poderia impedir toda a extinção dos deuses. 

_Passo para você todo o meu poder, meu filho, isso me matará agora, porém você poderá ressuscitar todos em um futuro próximo com ajuda do ser do futuro, se conseguir encontrá-lo e convencê-lo a unir os poderes deles aos seus._ Dito isto Apolo cai e se desfaz em luz que migra para Esculápio que sente um poder que nunca imaginara antes, e que mesmo assim sente que está muito aquém daquele a quem Apolo se referia.

Porém, naquele instante, uma linha temporal se abrira e saía dela um ser de raios enquanto uma dor de cabeça imensa atingia Esculápio com uma previsão de sua própria morte naquele momento enquanto o rubi brilhava e o conduzia para trás no tempo um pouco antes de Apolo lhe transferir os poderes. 

O Esculápio do futuro avisa Apolo: _Pai, nossos esforços foram em vão, um ser que manipula o tempo daqui a pouco tentará me assassinar, e, talvez seja justamente aquele a quem o senhor queria que eu encontrasse, todas as nossas previsões foram falhas.

_Então, meu filho, você deve viajar pelo tempo até encontrar o Planeta Terra no qual a versão de Sísifo desencadeia a grande guerra divina juntamente com Tântalo, Ajax, o da pedra, Prometeus. Mas, principalmente, Sísifo, se você o prender em outra dimensão ou destruir completamente a sua alma antes do primeiro deus ser por ele assassinado tudo isso poderá tomar novos destinos. 

O portal novamente se abre como antes e os dois Esculápios e Apolo são assassinados por um Dion furioso que vinha de um futuro brutal. 

Cap 36: Dion ao passado 

Uma dor de cabeça enorme afeta Dion, enquanto uma infinidade de deuses bestiais brigam entre si e se aniquilam, milhares parte em direção a Dion para eliminá-lo, por o julgarem mais fraco, uma vez que era o ser mais novo a sair de um ovo cósmico. 

O julgamento dos deuses bestas estava correto, porém Dion se transforma em nuvem e escapava dos golpes e usava a própria irá para criar tempestades de raios cada vez maiores, sugando o poder de muitos deuses animais até a suas mortes,  Dion foi logo-logo páreo para qualquer um e criou um chicote de raios em cada mão e saiu açoitando a tudo e a todos pelo caminho a correr enquanto a dor de cabeça aumentava e lhe trazia uma previsão de uma mudança no passado que o faria não apenas morrer como também jamais existir.

De certo modo o desejo divino pro conflito também é um tipo de suicídio e, agora sabendo que poderia nunca mais existir, acabando com a sua própria enorme e angustiante solidão, Dion não sabia se queria morrer. 

O seu corpo parecia não querer morrer pois a morte era o fim do conflito e havia ao mesmo tempo aquela paixão pela nova deusa Isadora, que o fazia querer também a felicidade. Como solucionar esse conflito? Como decidir para não mais ficar aflito? Ou seria melhor nem escolher?

Dion encontrou uma solução: Desferindo um gigante soco no vácuo abrira uma fenda temporal e se dividiu em dois, uma para ficar e lutar e o outro para evitar a morte de Sísifo. 

O problema disso era que a cada divisão o seu poder TB se dividia e agora ele contava a não ser mais páreo para os deuses bestiais, teria que ganhar na inteligência e velocidade novamente.

Outro problema é que velocidade e inteligência também diminuíam pela metade a cada divisão, assim como qualquer outra habilidade e poder.

Contudo, Dion se dividiria um milhão de vezes antes de abandonar o conflito direto ou ser obrigado a decidir algo naquele momento.

O Dion que voltara ao passado achou de cara Esculápio e sentiu o tempo parar antes de conseguir tocá-lo, quando saiu daquele transe haviam dois esculápios, matou os dois e também o deus Apolo, mas não conseguiu avançar a partir dali e agora de Esculápio havia três, depois quatro, sempre que os matava aumentava mais um e ele voltava ao mesmo instante sem saber por quê.


Cap 37: Multiclones ao ataque


Em pouco tempo havia mais de um milhão de clones futuristas de Esculápio para matar e aquilo daria um trabalhão, a solução de Dion foi também se dividir em um milhão e matar a todos de uma vez, porém os atributos de poder, inteligência, habilidades e agilidade divididos por um milhão não davam mais conta do recado e Esculápio começou a ter a oportunidade de assassinar seu assassino literalmente um milhão de vezes. 


_Por que você quer nos matar? A guerra dos deuses não envolve você._Indagou um dos clones de Esculápio para um dos clones de Dion enquanto lutavam duramente. 


_É o oposto do que você presume, sem ela eu não teria nascido, e ao destruir aquela guerra em questão você simplesmente não permitiria que eu nascesse. Agora eu vejo que sou filho de Tupã e Athenais, deuses de religião diferentes. Apesar da guerra chegar até mim depois e destruir tudo o que eu conhecia e tirar qualquer perspectiva de felicidade ou uma vida normal ela também me fez nascer e não tenho perspectivas de viver normalmente porque simplesmente não sou um mortal comum, mas um deus, e por isso mesmo que eu também não sou um ser bom, é uma dualidade, um paradoxo que me faz duvidar de mim mesmo às vezes.


Cap 38: A verdade de tudo 


_Quer saber a verdade, Dion? Talvez você não esteja preparado e até quem está lendo isso agora não esteja também. 


_Quero.


Todos os clones de Esculápio de fundem em um só e fazem com que os clones de Dion também virem um. Em seguida, Esculápio atravessa o tempo e puxa o Dion original e o fundem à sua cópia e em seguida lhe diz:_ Na verdade, você é um louco em tratamento, eu e os demais deuses nem existimos. Você se chama Amadeu e entrou em um duelo que foi apartado pela polícia, mas o conflito com os policiais fizeram você entrar em como por 10 anos, você tornou, mas logo em seguida teve um surto psicótico e está internado há 2 anos, você está com 30 anos agora e Isadora casou-se com Heitor, ele não é policial nem está em conflito com a justiça além do duelo que teve contra você. Heitor teve um coma de apenas um ano, inclusive sempre fora muito mais forte que você e está totalmente recuperado. Talvez você tenha surtado ao saber da notícia do casamento dele e de Isadora, que não é mais enfermeira e se mudou para outro país.  Você nunca parou de escrever e tem hoje 20 projetos de livros prontos que o hospital achou fenomenal e pretende publicar para, inclusive, com o lucro das vendas pagar o seu próprio tratamento e você lucrará o restante. Os seus pais eram ricos, mas faliram e depois morreram, você não tem irmãos e pode acordar desse transe, mas há remédio que você não poderá deixar de tomar._Nisso, Esculápio mostra uma pílula vermelha e outra azul como se Dion pudesse escolher.


_Neo não existe_ Diz Dion_ e o meu nome verdadeiro é Amadeu. As pílulas, eu quero as duas, pois como a própria arte, assim como todas as religiões, é também loucura, por nós levar a outros mundos, eu quero sempre estar no fio que une e separa os dois mundos, sem artista e por para fora aquilo que o mundo pode até nem suportar, mas que por si arremessa coisa pior o tempo todo, embora também exista beleza em muitas coisas.


Nisso, Dion acordou em um mundo onde nenhum ser místico jamais existiu, mas onde a loucura impera mesmo assim pois o defeito cerebral do homem criou esses serem tão miseráveis e cruéis para controlar e humilhar o seu semelhante, o outro homem. Veja que Dominus é dominador, aquele que escraviza o outro para ser chamado de Mestre, com o emprego no mau sentido não o mestre que ensina ou aprende, mas o que humilha, domina e destrói. 


E assim, o deus mais ateu da História e ao mesmo tempo o maior de todos os deuses e o ateu mais divino de todos ficou a olhar-se no espelho com a caneta na mão imaginando se de fato existia ou se seria mero personagem de algum ateu poeta por aí ou por aqui e se essa dúvida faria sentido já que ele próprio estaria com a caneta na mão, porém lembrou que Dante fizeram um livro onde ele mesmo era seu próprio personagem e protagonista e que aquele fora seu maior sucesso, embora que tenha sido um sucesso póstumo, sem lucros reais. Será que valera a pena? E nisso, a pluma parou de escrever.

Amadeu Nuvem

Pacoti 23/08/2025